O jovem piloto argentino Nicolas Varrone, atualmente competindo pela Proton Competition no WEC, enfrenta um dilema crucial para sua carreira em 2026: seguir no mundo das corridas de endurance ou tentar uma volta aos monopostos, disputando a Fórmula 2.
Com o orçamento assegurado para disputar uma temporada completa na F2, Varrone já realizou dois testes na categoria, um com a AIX Racing e outro com a Van Amersfoort Racing (VAR). Ele condicionou sua participação à condição de disputar ao menos três corridas ainda em 2025, a fim de evitar entrar em desvantagem frente a pilotos mais experientes no próximo ano.
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Por outro lado, sua recente trajetória no WEC também apresenta oportunidades tentadoras. Varrone marcou pontos importantes nas 6 Horas de São Paulo, ao lado de Nicolás Pino e Neel Jani, pilotando o Porsche 963 da Proton Competition. Isso gerou especulações sobre uma possível vaga como substituto de Jenson Button na equipe Cadillac, da General Motors, que competirá na categoria Hypercar.
Além disso, é importante lembrar que a Cadillac fará sua estreia na Fórmula 1 em 2026, utilizando motores Ferrari. Embora isso não esteja diretamente ligado ao WEC, a conexão com a GM pode abrir portas no automobilismo de elite. Varrone já acumulou 12 pontos na Superlicença, mas ainda precisa de 28 pontos adicionais e da experiência exigida para estar qualificado para competir na F1. A participação em treinos com carros da categoria poderia ajudar nesse processo.
Com um desempenho impressionante nas últimas temporadas de endurance e bons resultados nos testes, o futuro de Varrone permanece incerto. Ele precisa decidir se continuará a construir sua carreira sólida no WEC, talvez com a Cadillac, ou se retornará aos monopostos e buscará o caminho de volta à Fórmula 1 pela F2. Ambas as opções oferecem grandes oportunidades, tornando essa escolha um ponto de virada em sua carreira.