Ken Tyrrell foi o último construtor independente da Fórmula 1, mantendo sua equipe por quase 30 anos em meio ao domínio crescente das grandes montadoras. Nascido em 1924 e ex-membro da RAF, iniciou sua trajetória no automobilismo como piloto de Fórmula 3, mas logo percebeu seu talento para comandar equipes e fundou a Tyrrell Racing em 1959.
A equipe estreou na F1 em 1968 com apoio da Matra e logo brilhou com Jackie Stewart, conquistando os títulos de pilotos e construtores em 1969. Em 1971, com um chassi próprio, viveu seu auge: Stewart venceu seis corridas e Cevert uma, garantindo mais dois títulos para a equipe.
Após a trágica morte de Cevert em 1973 e a aposentadoria de Stewart, a Tyrrell seguiu inovando. Em 1976, chocou o mundo com o Tyrrell P3, o famoso carro de seis rodas, que venceu o GP da Suécia. Porém, dificuldades técnicas e mudanças no regulamento minaram a competitividade da equipe nos anos seguintes.
A década de 1980 marcou o início do declínio. A Tyrrell resistiu à era dos motores turbo e conquistou vitórias pontuais com Michele Alboreto. Em 1984, foi excluída do campeonato por violar regras de peso, num dos escândalos mais marcantes da F1
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Mesmo com inovações como o “bico tubarão” do Tyrrell 019 e bons resultados com Jean Alesi em 1990, a equipe não recuperou sua força. Em 1998, foi vendida à BAR, encerrando a era Tyrrell na Fórmula 1.
Mesmo com inovações como o “bico tubarão” do Tyrrell 019 e bons resultados com Jean Alesi em 1990, a equipe não recuperou sua força. Em 1998, foi vendida à BAR, encerrando a era Tyrrell na Fórmula 1.
Ken Tyrrell faleceu em 2001, mas seu legado permaneceu. A Tyrrell evoluiu para se tornar a Brawn GP e depois a dominante Mercedes.